Os inteligentes dormem mais tarde
“Maior vitalidade intelectual e curiosidade não deixam os indivíduos de QI alto dormir”
Em média, os indivíduos de QI alto caem no sono à 1h44 - uma hora mais tarde do que os burros. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Londres, que analisou os hábitos de 20 mil pessoas. Segundo os cientistas, ficar acordado até tarde é um sinal de curiosidade e vitalidade intelectual.
Os animais cometem suicídio?
"Muitas vezes, parece que sim. Mas a ciência diz que não”
Ser inteligente tem desvantagens: segundo a maioria dos cientistas, o homem é o único animal capaz de acabar com a própria vida intencionalmente. Nas outras espécies, "o que ocorre são tentativas de fuga nas quais o animal corre risco de morte, mas não procura morrer", diz César Ades, da USP, especialista em comportamento animal. Há quem defenda que golfinhos se afogam em cativeiro e que cachorros jejuam ao perder seu dono, mas há controvérsias. O interesse pelo suicídio animal é antigo e cercado de mitos. Um dos mais famosos é o de que o escorpião se aplica uma picada suicida ao ser colocado dentro de um círculo de fogo. Na verdade, ele morre desidratado - o escorpião é imune ao próprio veneno.
Mortes incertas
SUICÍDIO COLETIVO?
Em 1958, um documentário divulgou que os lemingues, pequenos roedores escandinavos, se jogam de precipícios. Hoje se sabe que era "efeito manada" - se um lemingue desatento e azarado cair de um penhasco, os que vêm atrás pulam junto.
SUICÍDIO SOLIDÁRIO?
Cientistas se intrigam com cães que param de comer e definham após a morte do dono. "Ainda não sabemos se são reações semelhantes às dos humanos que perdem a razão de viver", diz César Ades, da USP, especialista em comportamento animal.
SUICÍDIO PROFISSIONAL?
O treinador dos golfinhos de Flipper (1963) afirma que um dos animais da produção afundou no tanque e ficou sem respirar até morrer por não suportar o cativeiro.
Para especialistas, o animal buscava fugir do estresse e não tinha noção de que morreria.
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